quinta-feira, 19 de junho de 2014

Física Quântica


Terça-feira, 17 de Junho de 2014

http://www.modusquantum.com/terapia-quantica.html

No domingo fui a uma consulta de Medicina Quântica. Para quem não sabe do que se trata, este site que encontrei no google dá-nos uma explicação simples e esclarecedora.

Cada elemento do nosso organismo possui uma frequência electromagnética. A terapia quântica é a leitura da frequência electromagnética do nosso corpo.

Este sofisticado sistema de biofeedback permite medir a radioatividade eletrofisiológica, analisando e equilibrando os fatores de stress, mesmo antes de eles se manifestarem fisicamente no nosso corpo.

Como acontece nos eletroencefalogramas, nos eletrocardiogramas ou nos eletromiogramas, que utilizam o registo da corrente elétrica para proceder ao diagnóstico, a terapia quântica, acedendo às leis da moderna Física Quântica, usa a energia infinitesimal do ADN para manter o equilíbrio da "máquina" psicobiológica, detetando e corrigindo os desequilíbrios do corpo e devolvendo-lhe a sua ressonância natural.

Tenho, nesta altura do campeonato, uma ideia bastante clara do que espero das ciências da saúde e dos profissionais de saúde. Não gosto muito de máquinas e preciso que aquilo que um médico me diz me faça sentido dentro da minha experiência, dos meus conhecimentos e do meu posicionamento em relação ao que me acontece. Na teoria, esta abordagem parece-me fascinante e, na prática, a máquina identificou alterações ao nível do sistema linfático e do sangue, que revelam níveis alterados, que acredito - e o médico quântico também - serem níveis de toxicidade elevada. Tudo certo para quem teve um cancro no sistema linfático/no sangue. A consulta foi útil para me relembrar de que tenho de continuar a tratar-me e a cuidar-me. Monócitos e eosinófilos continuam aos gritos. Por outro lado, o cérebro não apresentou alterações significativas, o que me leva a acreditar que os meus problemas cognitivos ou as limitações que sinto ao nível da atenção e da memória são resultado de um sangue ainda "intoxicado" e não de problemas cerebrais, o que também só interessa saber por factores psicológicos: ainda estou boa da cabeça! Recusei a medicação, preferi ficar com a informação de que devo "limpar" o sistema linfático e o fígado, same old story, desde 1998, quando tive a mononucleose.

Quanto à consulta, não gostei. Gosto que me expliquem, que me oiçam, que me conheçam e que me "empoderem". Não gosto de chegar, ligar-me a uma máquina, ouvir, dizer amén e sair. Mas gosto de ouvir perspectivas diferentes, sempre como perspectiva, mas nunca como informações absolutas sobre mim.

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