quinta-feira, 20 de abril de 2017


Muita coisa separa estas duas Páscoas. Em 2016, foi uns dias antes de fazer uma rutura de ligamentos e do pai começar a quimioterapia. Fazia frio. Tinha quem me aquecesse os dias. Em 2017, o sol veio equilibrar as contas. É o sol que me aquece, calor de um amor distante. Também 6 kgs separam estas Páscoas.

Porque a vida é impermanente e porque "Carnaval na rua, Páscoa em casa", há anos em que há praia no Carnaval e anos em que há praia na Páscoa. Por altura das celebrações da Páscoa, em 2016, na viagem que fiz a Salamanca, andava com roupa de Inverno e, este ano, fui a banhos! 

A Páscoa constitui um ritual de passagem, é morte e renascimento, renovação, novas oportunidades, com o sofrimento que todas as grandes transformações exigem. Ensina-nos o perdão porque "eles (nós) não sabem o que fazem". Ensina-nos o preço a pagar por uma nova vida. Todavia a vida não pode ser um castigo mesmo quando às vezes parece que nos deixa a olhar para uma parede. E que difícil é não crucificar e não nos crucificarmos. 

Páscoa 2017

Fim-de-semana de Páscoa em Vila Nova de Milfontes - Rio Mira e Praia do Malhão

Páscoa 2016

Viagem a Salamanca, na semana antes da Páscoa. Na última fotografia, em Belmonte.


Do lado esquerdo, procissão do Domingo de Ramos em Salamanca. Do lado direito, os folares da tia Lena, em Milfontes.

quarta-feira, 12 de abril de 2017


É um compromisso da alma.

Cada vez mais entendo o poder das afirmações, a forma como se traduzem em sinapses e remodelam a comunicação neuronal. Escrever tem muito de falar sozinho para os outros ouvirem. E, enquanto se escreve, inscreve-se no interior e no exterior uma intenção. Porque a escrever descobre-se. Também se encobre com floreados e palavreados, mas, antes de mais nada, dentro de quem escreve, há sempre um inscritor que tatua em si aquilo que entende dizer ao mundo. 

terça-feira, 11 de abril de 2017





No dia 2 de Abril, as portas abriram-se para brincar, dançar, comer e celebrar, "em famílias", as muitas que frequentam a academia! Foi dia de festa, dançaram as nossas almas; para a menina Arte Move, foi uma salva de palmas! O tempo passa, eles crescem e nós crescemos com eles, miúdos e graúdos em actualização permanente. Porque eles, os miúdos, não páram. E, nós, os graúdos, não queremos parar. Até para o ano! 

segunda-feira, 10 de abril de 2017


Os miúdos (alunos), hoje, perguntaram-me se eu tinha namorado. Eu disse que não e pergunta uma muito indignada Ainda não tens namorado?? Apesar de ter dito que eu devia ter 23 ou 25 anos (!!!), achou que era crescida o suficiente para ter namorado! A verdade é que, nas palavras dos miúdos, é uma coisa que, quando se tem, tem-se; não se deixa de ter! Já tive, agora não tenho. Continuam: Quem é que acabou? Respondo a despachar o assunto Os dois. E levei com esta, para não ser esperta: Ahahah e como é que fizeram isso? Contaram 1, 2, 3 e disseram ao mesmo tempo?


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