domingo, 27 de abril de 2014


Sei que já publiquei esta fotografia ontem, mas não tive discernimento para dizer isto: 

dedicada à D. que entretanto nos deixou e que me deixou os seus emails e o privilégio de aceder à sua batalha interior. Que me ajudes nesta caminhada e na minha missão de acolher as experiências dos outros, porque preciso de luzes como a tua para não me espalhar no caminho ou, pelo menos, não desajudar ninguém. Mas, como tu disseste, desafio é também saber perder uma batalha... Só não vale não arriscar! 

Grata por fazeres parte da minha Curação, deste ou daquele lado. Aqui está uma das perguntas que me fizeste. Não sei se ajudei mas faço isto de coração e o coração nunca pode estar errado, certo?


sábado, 26 de abril de 2014


Hoje o programa era fazer a aula gratuita de Yoga no Parque Marechal Carmona em Cascais. Com a chuva o programa foi outro, sempre com bom aproveitamento. A+.

 Do parque até ao Centro Cultural de Cascais, passando pelas exposições de Barros Malaguenhos, do Pedro Zamith e do artista grego Bakoros. 
No Parque Marechal Carmona 

No Centro Cultural de Cascais, exposição de Bakoros. Chamei a esta fotografia de Missing Piece. Não andamos nós à procura da peça que completa o puzzle das nossas vidas? 


Desarrumando o Centro Cultural de Cascais, para vos deixar uma mensagem!

sexta-feira, 25 de abril de 2014


Hoje é dia 25 de Abril, dia de celebrar a Liberdade e de a reafirmar, porque é claro que as conquistas que fazemos, tanto como colectivo como a nível individual, não são estanques. Ora agora sou livre e já ninguém me apanha. Não é bem assim, embora também seja assim - já não voltamos para trás. Fazemos as nossas conquistas e, de vez em quando, convém recordá-las e vincá-las porque sabemos que, outras tantas vezes em quando, somos testados e apanhados na curva. Há um grande caminho a percorrer no que há liberdade diz respeito. Conquistámos a liberdade de dizer, mas caminhamos para a liberdade de pensar, de ser e de sentir porque, ao fim ao cabo, fomos educados pelos fazedores da revolução e as nossas células ainda têm a memória do que é suposto, do que é a norma e de onde está o poder.

Fazendo a ponte para o cancro, porque nascem cancros como cogumelos, as células cancerosas são células revolucionárias, que atacam o sistema vigente e impõem a sua ordem pela desordem. Temos a revolução no sangue. Como vai o sistema responder ao ataque? Dará a desordem lugar a uma nova ordem? 

Deixo aqui a partilha que fiz com os meus amigos depois de ter decidido não fazer o transplante de medula óssea e os restantes tratamentos de quimioterapia que ainda me restavam. Que viva a liberdade de escolher!

 As escolhas que fazemos devem ser aceites sobretudo por nós, sem nos penalizarmos por sermos diferentes, antes dos outros entrarem na equação.

Não te penalizes por seres como és.
Se o meu protocolo de tratamentos teve de ser todo reajustado ou se as reacções que tive saíram da norma, quer apenas dizer que não sou protocolável e que não somos todos iguais, o que é fantástico. E é só isso.

Não se prendam ao que é suposto. Os nossos pais investiram muita da sua energia a ganhar o direito de não seguir a norma só porque sim. Eles abriram o caminho, mas nós temos de o continuar.



quinta-feira, 24 de abril de 2014


A vida ensina-nos muita coisa. A experiência. Mas, por mais que cresçamos, aprendamos e apliquemos os ensinamentos que retiramos dos desafios que se nos apresentam, há sempre um lado repetidor que se opõe ao criador. A resistência à mudança e a repetição de padrões menos saudáveis - porque menos adaptativos e porque trazem sofrimento - não trazem bons resultados. O padrão que me traz mais sofrimento e que me traz consequências nefastas é o de guardar para mim e não expressar/verbalizar emoções para não ferir susceptibilidades (a começar pelas minhas). Como dizia eu hoje, sai pior a emenda do que o soneto, porque as coisas vão sempre para algum lado. As coisas ou vão para dentro ou para fora. Para dentro, adoecemos. Para fora, há várias possibilidades, mas para fora no sítio errado pode ser igualmente perigoso. Maior desafio é aceitar, antes de mais nada, que é assim, que não somos perfeitos e que não controlamos tudo.


Pela fotografia parece que me bateram por trás, mas fui eu que bati ao fazer marcha-atrás.

A única coisa positiva da história de hoje é que estou de volta à estrada e às vicissitudes de voltar a conduzir a minha própria vida. E ninguém se magoou, apesar de eu ter deixado a dona do outro carro num estado de nervos ao qual a poderia ter poupado. Mas não andamos sozinhos na estrada...


Quarta-feira, 23 de Abril de 2014

E hoje foi a transmissão televisiva da Gala da TV 7 Dias, em que participei com a Artemove, a convite dos Legacy, que foram dançar com as Cupcake e os X4U. Podem ver a animação nos bastidores neste vídeo (não apareço):



 Preparação da crew Artemove para o ensaio de palco, na 2a feira
Ensaios de palco no Salão Preto e Prata no Casino Estoril, ainda na 2a feira

Com a Inês Afflalo, bailarina Legacy e professora de Hip Hop na Artemove, ontem, no dia da Gala

O palco, antes do espectáculo começar

imagens da transmissão televisiva, hoje, em diferido, no canal Q

Terça-feira, 22 de Abril de 2014


Porque as emoções nos alteram e nos perturbam a capacidade de ouvir a intuição e a verdade que vem do coração. Porque o medo pode aparecer dentro e fora de nós (na voz dos outros que nos reflectem) e impedir-nos de sentir o que é melhor para nós. O que sentimos.

Os sentimentos estão ligados à mente, assim como as emoções. Acredito que a intuição esteja ligada às sensações, daí que me pareça que o corpo nos permita aproximar-nos mais de nós próprios, estejamos nós atentos às suas mensagens. Há sentir e sentir, coisas diferentes.

Na prática, decisões sérias devem ser tomadas com o devido afastamento, distanciamento e arrefecimento da dimensão emocional. Tomar decisões decorrentes de ansiedade, desespero, medo e afins não nos permite pensar, mas sobretudo, sentir - a sensação mais do que o sentimento. 

E como pode uma decisão séria ser baseada numa sensação? Pois não há-de ser. Mas, olhando para trás, para o início de cada processo decisório, podemos reconhecer um conjunto de sensações e sinais que talvez já nos mostrassem o caminho desde o início, porque a verdade já reside em nós e sempre lá esteve.

Se o coração faz "tum tum, tum tum", por que não pode vir a verdade sob a forma de som?



domingo, 20 de abril de 2014


E começo hoje aqui um novo bloco, onde vou destacar pensamentos e afirmações que escrevi durante o meu processo de doença, recuperação e cura, de forma a que também possam ser partilhados nas redes sociais por quem entender e assim o sentir.

A apresentação é da minha autoria, mas estou aberta a sugestões e parcerias, até porque, para mim, se trata apenas de mais um exercício criativo, porque não tenho qualquer formação em desenho, design gráfico ou fotografia. Gosto, no entanto, de brincar e criar.

E em dia de celebração da Ressureição... No Wikipédia, Ressurreição (em latimresurrectio, em gregoanastasis) significa literalmente "levantar; erguer". E este pensamento é para todas as pessoas que enfrentam novos começos nas suas vidas. 


Frase: 28 de Maio de 2013 (entre o 4º e o 5º ciclos de quimioterapia)
Pintura: 20 de Abril de 2014 (hoje, num contexto familiar e de celebração da Páscoa)
E






sábado, 19 de abril de 2014


Bom, quando temos um cabelo novo, temos de o conhecer, construir todo um relacionamento com ele, perceber as suas manias, os seus defeitos e as suas potencialidades, se queremos chegar a um entendimento. Ainda mais quando a uma mutação genética chamada cancro se segue toda uma mudança capilar. Que cabelo é este, como é que isto se penteia? A situação fica mais desafiante quando não queremos cortar, porque, sem corte nenhum, temos de usar outros artifícios para criar penteados interessantes. 


1.

1.1. É assim que está o meu cabelo, uma fotografia comparável a algumas da minha mãe nos anos 80. Demodé portanto. Não é necessário pentear. O penteado está sempre feito mas podia pertencer a uma senhora septuagenária e reformada, acabada de tirar os seus rolos e de fazer a sua mise. Not me.

1.2. É este o meu look-tipo actual. Utilizo ganchos para fazer um apanhado, tirar o cabelo do pescoço e juntar os caracóis todos lá em cima, o que já me valeu a alcunha de "ovelhinha". Também uso fitas ou bandoletes para manter o cabelo "baixo". Imprescindível a espuma ou gel para definir os caracóis. Também vale usar lenços ou turbantes.

Tirei estas fotos pela ordem inversa, a segunda durante o dia e depois a primeira, antes de me deitar.


2. Tirando a primeira fotografia que tem uns anos, todas as outras são de 2012, em Cabo Verde. A número 5 foi tirada em Maio de 2012, no meu aniversário, e a número 2 foi tirada no mês em que adoeci, Novembro de 2012, por isso foi assim que entrei no IPO, antes da quimioterapia. Como podem ver o meu cabelo mudou e hoje está diferente: cor, forma, textura. Sempre tive alguma ondulação que variava com o clima e o temperamento, mas não era de raíz. Nunca tive caracóis cerrados. Sempre tive o cabelo castanho claro, mais escuro no inverno e mais claro no verão, mas nunca tão escuro. Dizem que, depois dos tratamentos, o cabelo fica mais frisado e que depois vai voltando ao normal. Veremos. Na verdade entre cabelo liso e caracóis, prefiro a segunda opção; divirto-me mais e tem mais a ver com a minha personalidade.

3. Esta sequência diz respeito à evolução do meu cabelo novo. A primeira foto foi tirada na minha primeira saída durante os tratamentos, em Fevereiro de 2013. A partir daí, são fotos da recuperação (acho que não precisam de me ver com o ar doente, mas também tenho comigo algumas fotos dessas com cara de bolacha e, do meu ponto de vista, bastante deformada). A fotografia do meio é a mais recente deste grupo, de Dezembro de 2013. Como podem ver, o cabelo começou a crescer clarinho, no Verão, para depois ficar castanho escuro. A fotografia número 5, a do canto inferior esquerdo, foi tirada em Agosto de 2013, mês em que o cabelo despontou, dois meses depois da última quimioterapia.

 4. Estas fotografias têm algumas semanas. Uma vez que o cabelo ainda cresce para cima e para os lados, tenho de usar fitas, preferencialmente postas ainda com o cabelo molhado e depois da espuma modeladora, para baixar o volume, combinando com brincos para um look-girly. (Eu prefiro não usar secador e deixar o cabelo secar "ao ar livre"; já usei secador, mas depois da fita colocada. Acontece-me muitas vezes lavar a cabeça à noite e, de manhã, pôr a espuma para moldar o cabelo seco e fazer o penteado.)




Não se assustem com o que vem a seguir...




5. Esta sequência foi feita hoje, 19 de Abril de 2014. E daqui voltamos para as duas primeiras fotografias deste post e à necessidade de encontrar soluções que não sejam a tesoura quando queremos voltar a ter o cabelo comprido. Utilizei a placa alisadora mas a verdade é que antigamente alisava o cabelo em três tempos, mas este agora é muito mais grosso, crespo, frisado e difícil de esticar. Percebi que já consigo fazer totós (ena!) e que posso recriar looks à la Dragon Ball com facilidade! (E que utilidade tem isso?, perguntam vocês...) É verdade que há dias em que queremos ter a nossa vida e o nosso cabelo de volta, mas há que manter a boa disposição e o espírito leve durante o processo.

Se é de loucos, sê louca!

(E, sem loucura, isto tudo não se aguentaria, acreditem...)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Quarta-feira, 16 de Abril de 2014


Ontem, no debate sobre a depressão sob uma perspectiva neuroinflamatória, dizia-se que a resposta do sistema imunitário a uma agressão - seja ela qual for - era adaptativa, com vista à sobrevivência. Será que actualmente essa resposta ancestral faz sentido? É adaptativa, leva à sobrevivência ou à morte? Eu continuo a acreditar que é adaptativa. Neste vídeo percebemos como experiências física ou emocionalmente fatais mudaram o rumo da vida destas pessoas e ajudaram-nas a descobrir novos caminhos. Até que ponto é que não estamos a precisar das mudanças que essas "inflamações" provocam em nós? Até que ponto é que, no caso de doença física, essa resposta inflamatória não vem provocar mudanças, em todas as dimensões do indivíduo, que o próprio indivíduo estava a precisar para sobreviver/viver melhor? Mas é ou não adaptativa dependendo da leitura que é feita e da experiência subjectiva de cada um. Se eu não lhe atribuir um sentido positivo, adapto-me à doença, ao padrão, à vitimização e não me adapto ao nível da sobrevivência, ou se calhar adapto-me ao nível da sobrevivência, mas não da vivência propriamente dita. A sobreviver já andamos tantas vezes...


Terça-feira, 15 de Abril de 2014

Hoje fui a um debate promovido pela Sociedade Portuguesa de Psicossomática sobre a relação entre a depressão e a doença física, mais frequente nas doenças crónicas, parte da apresentação realizada pela Psiquiatra Prof. Doutora Sílvia Ouakinin.

Existem já vários estudos que associam a quadros depressivos uma resposta inflamatória, assim como a uma resposta prolongada do sistema imunitário pode seguir-se uma depressão. Assim, perante uma agressão externa o sistema imunitário reage com uma inflamação; um quadro depressivo pode preceder ou seguir-se a um quadro inflamatório, sendo que a presença de depressão na doença física ou a presença de manifestação física na depressão não são obrigatórias e dependem da vulnerabilidade de cada um, de um conjunto de factores que predispõem ou não o indivíduo para que tal aconteça, histórias de vida, eventos, traços de personalidade, redes de apoio, etc. Segundo alguns autores, essa agressão que provoca uma activação do sistema imunitário pode ser de carácter psicossocial.

Alguns participantes levantaram a questão do reducionismo da depressão e da doença mental a mecanismos biológicos, se aceitarmos a depressão como uma resposta inflamatória a uma agressão, deixando de lado o aspecto existencial, vivencial e sentido da doença, ou seja, esquecendo o indivíduo como um todo, em que o seu sentir é muito particular.

Bom, não dei o meu parecer e testemunho, mas dou agora. Acredito que a atribuição de significado por parte da pessoa que experiencia a doença, seja ela física ou mental (o corpo é o mesmo) é o mais importante, mas o entendimento dos mecanismos biológicos inerentes ao processo mental - ou seja, identificar processos biológicos e cognitivos que acontecem em simultâneo - é fundamental até para podermos reverter o processo. Para mim, começar no físico ou no psicológico, o importante é agir e agarrar numa das pontas para quebrar a circularidade/o padrão. Mas depois é necessário um entendimento global num indivíduo particular.

Eu entendi a manifestação do meu cancro como resposta física a uma agressão psicológica (um evento que teve esse impacto em mim. o importante não são os eventos, mas a forma como os sentimos). Por isso, para mim, é importante entender como mecanismos cognitivos têm tradução somática e vive-versa, mas o mais importante no meu caso é que eu lhe atribuí esse significado e que toda a experiência subjectiva, tanto do evento "agressivo" como da própria doença, foram determinantes no desenrolar do processo: de ficar doente, de estar doente e de recuperar o estado saudável!


segunda-feira, 14 de abril de 2014


A minha vocação é contactar com a dor das pessoas e ajudá-las a reencontrar o caminho para o melhor de si mesmas. Não interessa a técnica. Hoje, quando uma aluna me disse que parecia um milagre ter chegado com dor e ter saído da minha aula (de pilates) sem dor, percebi isto. Claro que cada um é responsável pela sua dor, mas eu sei que a vida é um milagre, eu sei que se responde à dor com amor, eu sei que qualquer pessoa tem o poder e o potencial dentro de si, eu sei que a dor pede transformação e, como tal, ponho esta sabedoria ao serviço dos outros, incluindo-me a mim mesma no pacote-outros, porque só para os outros seria batota. Qual é a tua vocação?

P.S. Se souberem de quem queira PT de Pilates, é só contactar. 


Sábado, 12 de Abril de 2014


Os sonhos permitem-nos voar. O amor sonhar. A dança voar, aterrar e voar outra vez. Os sonhos permitem-nos sonhar tudo de novo como se não houvesse travessias impossíveis. Porque não há. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014


Estes são os dois espaços que neste momento estão a contribuir para a minha recuperação física. Saí do hospital em Maio de 2013 com parestesias (dormências) que me atingiam os membros inferiores e me impossibilitavam de me deslocar com equilíbrio e segurança. Com o apoio da Artemove (Marisa Silva e Paula Careto), comecei o meu trabalho físico de recuperação sozinha, aplicando os meus conhecimentos e a minha formação no método Pilates para recuperar mobilidade, força e flexibilidade (com perda de massa muscular acentuada e com atrofio de músculos, tendões e ligamentos, qualquer exercício de mobilidade parece um exercício de força e alongamento porque tudo pesa e tudo está encurtado). 

Depois dos primeiros meses e de recuperar a mobilidade necessária para caminhar, subir e descer escadas e afins, ou seja, recuperada a funcionalidade necessária para o dia-a-dia, comecei a integrar as minhas antigas aulas de dança, principalmente Hip Hop (com a prof. Inês Afflalo) e Modern Jazz (com a Prof. Paula Careto) na Artemove. No início, o controlo das pernas, o domínio do corpo e a "apropriação" do ritmo e da música estavam comprometidos e causavam-me estranheza; era necessária toda uma readaptação, reeducação e recuperação, mas principalmente, dar tempo às células para irem buscar à sua memória toda a linguagem congelada e ainda baralhada pelo sistema. Consegui recuperar a sensação de normalidade, mesmo que por vezes as dormências nos pés e a pouca força nos joelhos (decorrentes da neuropatia) se façam sentir. A verdade é que o exercício físico diminui drasticamente a dor e o desconforto articular e melhora a qualidade de vida.

Entretanto, no último mês, comecei a musculação e já completei 21 treinos, com o apoio do Fit & Company de Paço d'Arcos, na pessoa do Paulo Cardoso. A carga começou muito baixa relativamente à média, mas, com este trabalho de recuperação da força muscular, melhorei de uma limitação na virilha esquerda e tenho melhorado o meu desempenho na dança, com mais força para levantar as pernas ou fazer um grand plié, bem como acompanhar o ritmo da música, porque tenho mais resistência cardio-vascular e força explosiva (para acompanhar a velocidade e o ataque que a coreografia e a música exigem). A flexibilidade também melhorou ao libertar espaço nas articulações, até porque insisto sempre no alongamento depois de cada treino de força. 

Este é um trabalho ainda inicial, até porque a minha massa gorda ainda está em 37,8% (muito má!), mas o exercício e a alimentação são fundamentais para cuidarmos da forma física que se traduz em conteúdos celulares e funcionais e, como tal, em saúde. A acrescentar o bem-estar mental e emocional depois da prática de exercício físico, principalmente quando escolhemos uma modalidade que nos dá prazer. Eu misturo um bocadinho do trabalho chato com o que me dá prazer, mas, essencialmente, não tenho feito nada por obrigação, mas por motivação e paixão. Com a alimentação ando menos disciplinada mas a instabilidade está directamente relacionada à instabilidade emocional resultante da minha vida que ainda está em reconstrução e, por isso, de pernas para o ar. A seu (meu) tempo...





De referir também o trabalho da Dra. Joraia Vieira, osteopata, e do fisioterapeuta Pedro Martins que me têm ajudado a desbloquear aqui dos estragos que ficaram dos químicos, pois a toxicidade reflecte-se também a nível osteomuscular.

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