quinta-feira, 17 de abril de 2014

Documentário "Seguindo em Frente"

Quarta-feira, 16 de Abril de 2014


Ontem, no debate sobre a depressão sob uma perspectiva neuroinflamatória, dizia-se que a resposta do sistema imunitário a uma agressão - seja ela qual for - era adaptativa, com vista à sobrevivência. Será que actualmente essa resposta ancestral faz sentido? É adaptativa, leva à sobrevivência ou à morte? Eu continuo a acreditar que é adaptativa. Neste vídeo percebemos como experiências física ou emocionalmente fatais mudaram o rumo da vida destas pessoas e ajudaram-nas a descobrir novos caminhos. Até que ponto é que não estamos a precisar das mudanças que essas "inflamações" provocam em nós? Até que ponto é que, no caso de doença física, essa resposta inflamatória não vem provocar mudanças, em todas as dimensões do indivíduo, que o próprio indivíduo estava a precisar para sobreviver/viver melhor? Mas é ou não adaptativa dependendo da leitura que é feita e da experiência subjectiva de cada um. Se eu não lhe atribuir um sentido positivo, adapto-me à doença, ao padrão, à vitimização e não me adapto ao nível da sobrevivência, ou se calhar adapto-me ao nível da sobrevivência, mas não da vivência propriamente dita. A sobreviver já andamos tantas vezes...

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