quarta-feira, 21 de maio de 2014

"A minha memória é para esquecer"


Terça-feira, 20 de Maio de 2014

Esta foi a frase que ficou hoje da consulta com o Alain Jezequel. De três horas, fiquei com isto. E a confiança, confiança no processo. Confiança até na memória que apaga, que esquece, que pinta de branco as nódoas negras para que as preencha com as cores que quiser.

Tenho uma cabeça despistada que me diz todos os dias que não quer controlar tudo e que só dá conta do que lhe apetece porque a vida é para apetecer.

Tenho dores que têm medo do futuro mas que marcam o presente, para que não me esqueça de onde estou, de onde venho e para onde quero ir. Aonde quero ir?

O medo subverte-nos, faz-nos questionar até a nossa verdade, mas, se estivermos atentos, também nos obriga a regressar, regressar a pontos estagnados, tarefas incompletas, questões por resolver. E só regressando podemos avançar. Com ou sem medo, avançar.

É diferente ter medo e ser medo. Quando somos medo, deixamos de ser o que somos para ser o que quiseram de nós. Quando temos medo, temos mas continuamos o caminho. Continuamos o caminho.


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