segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Espírito natalício

Miúdas giras

Encontrei umas renas especiais. Já passei alguns natais esquisitos e posso recordar 3: o de 2001 cuja consoada passei fechada no quarto depois de uma discussão com a minha mãe (ainda vivia com os meus pais); o de 2011, que passei numa aldeia "perdida" nos confins da ilha de Santiago, em Cabo Verde, com uma família que conhecia havia um mês; o de 2012, numa enfermaria do IPO. Este Natal também tem um sabor agri-doce porque carrega os grandes desafios que 2016 trouxe, mas, em nenhum desses natais atípicos, o espírito se perdeu. Porque o espírito não se perde. Às vezes é o que nos faz precisamente reencontrar. Se o teu Natal este ano for diferente, entrega. Há tanta gente que está sempre numa situação mais difícil. Se ainda há sorrisos de crianças à nossa volta, ainda está tudo certo!



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