quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

100000


Só pode ser bom presságio para 2017, mas foi uma conquista do 2016, um ano difícil que me ensinou que a vida é para simplificar e que importa saber recuar para avançar. Ou, pelo menos, abrandar. Talvez só daqui a vinte anos haja a hipótese de passar dos 3 dígitos para os 4, por isso celebro as 100 mil visualizações como uma forma de me despedir deste ano com um sentido de gratidão que tantas vezes se dilui no meio das dificuldades. Neste cantinho, nunca se perde. Sei de onde venho. 

Ao pé do 2013, qualquer ano é lucro, mas este ano aprendi uma coisa sobre este caminho: depois de bater no fundo, existe o perigo de baixarmos a fasquia, a fasquia do que se merece, do que se exige, do que se sonha. É diferente valorizar as pequenas coisas ou desvalorizarmo-nos ao ponto de nos contentarmos com o que fica. Contentar é abdicar do que se merece. Não se trata de voltar à vida, trata-se de voltar à vida que se quer, ainda que a paisagem tenha mudado. 2016 foi o ano de procurar o son(h)o. 2017 vai ser o ano de o encontrar.

Para 2017, vou. Obrigada!


100 000 e 1, o número de todos os começos

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