domingo, 8 de janeiro de 2017

Começar o ano a voar




Senti necessidade de um boost de novidade na primeira semana do ano, principalmente para olhar logo para uns quantos medos de frente! A minha saúde tem sido muito instável nos últimos dois anos e como tal, também o trabalho para recuperar a condição física não é regular. Há dificuldades que eu sei que são específicas e decorrentes da neuropatia causada pela toxicidade dos tratamentos que fiz em 2013. Não tenho nenhuma limitação física diagnosticada, mas sinto as diferenças, nomeadamente instabilidade nos pulsos, nos tornozelos (fiz inclusive uma rotura de ligamentos o ano passado) e nos joelhos e hipersensibilidade ao nível fascial que faz com que tenha mais dores ao contato do que antigamente. Noto, em comparação com as outras pessoas, que sinto dificuldades que todos sentem, mas tenho outras que são muito específicas. 

Se pensar que, durante os tratamentos, cheguei a não conseguir segurar numa garrafa de água de 0,5L e que, passados três anos, uma frigideira ainda me parece um objeto pesado, sei que, apesar de estar ótima, para não sentir tanto a gravidade - quiçá o peso da vida -, é mesmo imperativo o reforço muscular e manter-me flexível. A vida pede força e uma frigideira pode dar sempre jeito para dar na cabeça de alguém que se meta comigo! 

Pois, então, e que tal pôr-me em cima de um trapézio quando odeio tirar os pés do chão? Nada como aumentar logo a fasquia para não andar com mariquices, porque as mariquices são muito perigosas: apegamo-nos e depois é uma treta para conseguir livrar-nos delas! E foi assim! Fui fazer uma aula experimental no Jaya Aerial Lab. Já tinha experimentado uma aula Anti-Gravity - contei aqui - mas era tudo o que eu tinha de conhecimento de atividades aéreas. Odeio desportos radicais! 

Hoje estou toda partida, mas fiz o teste da frigideira. Venha o 2017 que eu estou pronta! Quantos são?

#saudeecriatividade #empowerment #workhardplayhard

 



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