domingo, 23 de fevereiro de 2014

8ª semana de 2014 dia #5


Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014


Pela primeira vez depois de ter saído do último internamento, em Maio de 2013, tive uma infecção e fui às urgências do IPO. Com alguns nervos à mistura, uma hora e meia de espera com a aflição de uma infecção urinária, cansaço depois de uma semana de trabalho e de outras preocupações/emoções mais, quando fui atendida, tinha a tensão a 14/10, quando o meu normal é 10/6. 

Entre simpatia da médica e boa disposição das enfermeiras, percebi que sorte que é poder estar doente com mazelas comuns, de mulher e que não implicam soros, catéteres e internamentos! Antes de qualquer medicação, já estava melhor e vim para casa com a receita para aviar na farmácia dos comuns mortais. 

Já me sinto tão desidentificada com aquele filme dos carrinhos na mão, dos sacos pendurados e dos familiares em lágrimas, que saí de lá descansada e com a certeza de que ali sou bem recebida e tratada e que é melhor ter aquele acompanhamento, com articulação com a minha médica assistente, do que ir para o Hospital de Cascais e ser atendida por um profissional que não sabe nada de mim. 

E vim para casa descansar, fazer a medicação - apesar de acreditar em vias alternativas de tratamento, escolhi acabar com as dores e o desconforto - e fazer o TPC: pensar no que me desequilibrou o sistema físico-emocional nas últimas semanas para poder continuar no caminho da cura. À parte o nível de toxicidade que ainda tenho no corpo decorrente dos tratamentos, tenho dificuldade em assumir fragilidades emocionais perante mim mesma e os outros e o corpo é que paga. É isto. 

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