terça-feira, 6 de maio de 2014


No Sábado à noite fui à abertura do XXXIII Estoril Jazz. Trabalhei para a produtora deste festival há 6 anos atrás e voltei a colaborar este ano, durante 15 dias. Conheço o trabalho por detrás deste resultado fantástico e tenho o prazer de conhecer o Duarte Mendonça (quarta fotografia), produtor do festival que resiste ao tempo e que se mantém fiel às suas origens, que remontam há 33 anos atrás. No meu último fim-de-semana com 33 anos, fui ver o concerto do Eric Alexander UK All Stars Quinteto (com Mark Nightingale). Ressalvo a boa disposição do líder da banda (saxofonista), que interagiu com o público, e o baterista fora de série, Wiston Clifford. No próximo fim-de-semana há mais. Para amantes de jazz e, essencialmente, de música. Eu não sou entendedora de jazz - o que sei aprendi com o Duarte Mendonça, a trabalhar na DM-Produções - e adorei! 

O Domingo ficou por conta do duo Kenny Barron/Dave Holland, mas não fui assistir, No próximo fim-de-semana, Francesco Cafiso no Sábado e Dave Douglas/Uri Caine no Domingo.

Linfobabes vão ao Jazz!

segunda-feira, 5 de maio de 2014


Ontem foi a segunda aula de Yoga no Parque Marechal Carmona. Desafiei alguns amigos do Curação para que se juntassem e o resultado foi este, uma aula desafiante, num cenário fantástico, o reencontro de colegas dos anos 90 (txiiiii...), um encontro Curação com direito a coração (:D) e uma homenagem às nossas mães, com umas letras muito estilizadas e cheias de personalidade, que perfazem, como se entende perfeitamente, a palavra MÃE!





Domingo, 4 de Maio de 2014
Festa do 57º aniversário da mãe Nobre, no mês da minha última quimioterapia. Mãe Curação!

Foto de hoje, com mãe, tia e prima. Manas e primas, mães e filhas, tias e sobrinhas. Nóis em festa!

Sábado, 3 de Maio de 2014

"A Arte da Felicidade" foi o nome da palestra que teve lugar hoje na Quinta da Regaleira, no âmbito da visita de quatro monges do Tibete (exilados na Índia por ocupação chinesa) e da sua tour mundial pela Paz, sobretudo a interior. Seguiu-se uma cerimónia de purificação do ambiente e, da parte da tarde, um concerto com vários músicos, terminando com os cânticos sagrados/orações dos próprios monges. Estes vão permanecer em Portugal durante este mês para vários eventos e consultas individuais para quem desejar, tendo por base a cultura tibetana e o budismo.

Para o budismo, para eliminar o sofrimento devemos essencialmente focar-nos em ajudar o próximo, ou seja, eliminar o sofrimento dos outros. Para isso, é necessário Sabedoria e uma mente que sabe distinguir o bem do mal, o certo do errado. Qual o método para ser feliz? Qual o método para sermos boas pessoas? Ficam as perguntas no ar e dentro de cada uma das pessoas que participou desta discussão. 

O mais importante para mim não são respostas, porque as respostas do budismo não serão exactamente as minhas, mas sim as perguntas a ressoar dentro de cada um de nós. Se fizermos as perguntas, as respostas chegarão. Para o budismo pode ser a Compaixão um dos ingredientes da felicidade, por exemplo, quando para mim começa no amor-próprio. Mais importante do que isto tudo. é questionar. Mais importante do que as respostas é haver amor em tudo o que se faz.

Retive esta frase que me serve, embora me servisse mais de mote para toda uma outra discussão:

Uma pessoa com uma mente estável e um corpo estável é uma pessoa saudável.

Ficam algumas fotografias deste dia:







Quinta-feira, 1 de Maio de 2014

Chegou o dia. Da minha cura faz parte recuperar a minha vida nas suas várias dimensões, da afectiva à profissional. A doença fez-me voltar a ficar dependente física e financeiramente dos meus pais - não tive qualquer rendimento durante um ano e dois meses. Antes de ir para Cabo Verde e em Cabo Verde, vivia em casas alugadas, por isso, embora tenha passado seis meses praticamente no hospital, todo este último ano estive a viver com os meus pais, recuperando as capacidades físicas, mas também profissionais e financeiras. Este mês completa um ano da saída do último internamento e 11 meses da última quimioterapia e, para mim, era o tempo justo para fazer a mudança. 

Não tenho rendimento fixo, nem sei como vai ser no próximo mês, mas, se na cura, um dia é um dia e cada dia tem a sua vez, hoje sei que está na hora de dar este passo, com uma rede chamada pais, que sei que vão ter sempre um tecto para me receber e uma sopa quentinha para me dar. Um dia e um mês de cada vez. 

Revivi no último ano e meio um renascimento, um regresso à infância, uma adolescência (a primeira menstruação inclusive), o regresso à vida adulta (a primeira "vez" inclusive) e agora a primeira casa, à porta de completar 34 anos. Até um estágio a Ordem dos Psicólogos me pede. Se é para recomeçar, faz-se um reset completo!

Hoje é dia de mudanças! E na fotografia estão 3 prendinhas oferecidas por amigos durante o "hibernamento". Dentro da caixinha diz "VAI CORRER TUDO BEM"...




Quarta-feira, 29 de Abril de 2014

Escolhi apenas fotografias do ano em que adoeci, do ano em que estive doente e do ano curação, 2012-2014. Porque estava doente e não sabia, porque estive doente e limitada naquilo que gostava mais de fazer e porque, depois dos tratamentos, o corpo se encontra limitado naquilo que pode fazer relativamente ao que fazia antes. Porque tudo isto, mas são as nossas paixões que nos mantêm vivos, mais perto da saúde e coerentes e íntegros nesta caminhada. Não negligenciem a importância de fazerem o que vos dá prazer, nem que seja uns minutos por dia ou umas horas por semana.




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