terça-feira, 7 de julho de 2015

Prosa poética





Os olhos não são só o espelho de cada alma, são o espelho de todas as almas. Cada vez que olho para ti devolves-me a mim, mesmo nos dias em que tiras mais do que dás. Cada vez que olho para ti o reflexo que cada gesto traz. Cada vez que te sinto em mim, vai-se o nexo e tudo o que tens será sempre pouco, porque não há amor que não seja louco. Não te esqueças de me dizer todos os dias pouco, qual gotinha que faz o mar, que és um bocadinho louco para uma louca te querer amar. 


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