sábado, 12 de dezembro de 2015

A dor como companhia



As dores são como os amores: às vezes estão longe e às vezes estão perto. Tão perto que chegam a doer. As dores. Quiçá chegam as dores quando os amores se vão, para fazerem permanecer as marcas, os apertos, os abraços. Dor de alma não tem fim. Sempre volta. Às vezes despede-se, afasta-se, liberta. Mas é no abandono que ela mora. E, se te abandonam, regressa. 



Para as pessoas que lidam com a dor, more ela no corpo, no peito ou na alma...




Almofada na Casa dos Sonhos da "Terra dos Sonhos"

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