sábado, 14 de novembro de 2015

O Mundo Dói-Dói



No Dia Mundial da Bondade, mais um ataque terrorista, mais medo espalhado pelo mundo. Diz o autor Gregg Braden que vivemos numa era de extremos e é exactamente o que sinto quando, com gratidão, assisto a movimentos de amor e solidariedade pelo mundo fora e, com perplexidade, me deparo com os cenários de horror como o de hoje, que nos chegam através dos media. Parecem dois mundos paralelos, um que semeia a esperança e o outro que desacredita a humanidade. Curioso é que não são paralelos, porque as ondas de amor e solidariedade multiplicam-se quando somos tocados pelas grandes catástrofes. E o mundo é só um. Parece então que o medo e o amor têm de andar de mãos dadas para o medo não engolir o que fica dos grandes abalos. Acontece comigo. Assim sendo, o meu apelo para o amor, a criatividade e a superação constitui uma necessidade que surge para me capacitar para os grandes desafios. Não falo de bondade por ser boazinha, mas para fazer frente às ameaças. Não falo de amor por filantropia, mas para fazer frente ao medo. É porque acredito que é na força criativa e criadora que está a resposta para as grandes tragédias que nos assaltam e pedem trancas à porta. É mesmo o maior dos desafios voltar a abrir a porta. É mesmo o maior dos desafios voltar a abrir as fronteiras. É mesmo o maior dos desafios confiar, continuar a acreditar. Hoje o mundo dói. Mas todos os dias o mundo dói. Que todos os dias o mundo seja capaz de amar.




(Foto: Instant Bulb. Espetáculo Arte Move "Não me Calo... Danço")



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