"Olhe que eu, uma semana antes de ser internada (Novembro, 2012), fazia a espargata!"
"Vamos pô-la a correr!"
Maio 2013, diálogo com fisioterapeuta do IPO, durante o meu último hibernamento.
De repente, um pormenor que não tem grande importância na minha definição do que é um bailarino ou apaixonado pela dança - fazer a espargata! - ganha a pouca importância que tem, quando as pernas e os pés já não sabem utilizar-se. "Andar à pato", dizia a Dra. F.. "Mais para pinguim.", dizia eu. Passear o Bobby-candeeiro-árvore de Natal-muleta pelo corredor do piso de hematologia, ou apenas para ir à casa-de-banho, até dava jeito, quando de repente se fica mesmo com dois pés esquerdos em duas pernas pouco direitas.
Bom, ainda assim - e sobretudo assim - quis dar o meu pezinho no espectáculo de dança de final de ano da Academia de Artes ARTE MOVE (Cascais), como sempre-aluna (mesmo retirada há uns aninhos) da Paulinha (Careto). Mas desta vez foi mais uma mãozinha!
E aqui fica um primeiro registo da participação no espectáculo CRIO da Academia de Artes ARTE MOVE, porque há que saber dar a volta ao texto! E é de casamento entre escrita e dança que falamos. Obrigada Paulinha e Marisa, directoras artística e executiva deste projecto e amigas do CurAção (nos múltiplos sentidos)! E obrigada Pessoa Júnior, por ajudares a dar vida às minhas palavras e ao meu sorriso!
Falo, Danço, Canto… CRIO!
O impulso criativo existe na mãe, no momento da criação. Depois na criança, potencial em manifestação. Está em cada pedra, em cada flor. É a natureza em transformação. Está no doente e na cura, no início de cada estação. No dia, na noite, sem qualquer ordem ou razão. Atravessa os tempos, recicla os ambientes. O símbolo comunica, une a diferença, transforma a verdade em emoção e a emoção em verdade. É amor, é caminho universal, criAtividade. Crescer, acção e idade, bastam um tempo, um espaço e uma vontade.
Crio. Invento-me em cada passo, reinvento-me em cada tempo. No espaço renasço e a paixão é o meu vento. Pela voz me deixo levar e convido-te para esta viagem. Canto e encanto, é o som da minha imagem. O movimento da criação é sempre corpo, é sempre ação. Dança comigo, levo-te pela mão…
Nos bastidores:
"Vamos pô-la a correr!"
Maio 2013, diálogo com fisioterapeuta do IPO, durante o meu último hibernamento.
De repente, um pormenor que não tem grande importância na minha definição do que é um bailarino ou apaixonado pela dança - fazer a espargata! - ganha a pouca importância que tem, quando as pernas e os pés já não sabem utilizar-se. "Andar à pato", dizia a Dra. F.. "Mais para pinguim.", dizia eu. Passear o Bobby-candeeiro-árvore de Natal-muleta pelo corredor do piso de hematologia, ou apenas para ir à casa-de-banho, até dava jeito, quando de repente se fica mesmo com dois pés esquerdos em duas pernas pouco direitas.
Bom, ainda assim - e sobretudo assim - quis dar o meu pezinho no espectáculo de dança de final de ano da Academia de Artes ARTE MOVE (Cascais), como sempre-aluna (mesmo retirada há uns aninhos) da Paulinha (Careto). Mas desta vez foi mais uma mãozinha!
E aqui fica um primeiro registo da participação no espectáculo CRIO da Academia de Artes ARTE MOVE, porque há que saber dar a volta ao texto! E é de casamento entre escrita e dança que falamos. Obrigada Paulinha e Marisa, directoras artística e executiva deste projecto e amigas do CurAção (nos múltiplos sentidos)! E obrigada Pessoa Júnior, por ajudares a dar vida às minhas palavras e ao meu sorriso!
Falo, Danço, Canto… CRIO!
O impulso criativo existe na mãe, no momento da criação. Depois na criança, potencial em manifestação. Está em cada pedra, em cada flor. É a natureza em transformação. Está no doente e na cura, no início de cada estação. No dia, na noite, sem qualquer ordem ou razão. Atravessa os tempos, recicla os ambientes. O símbolo comunica, une a diferença, transforma a verdade em emoção e a emoção em verdade. É amor, é caminho universal, criAtividade. Crescer, acção e idade, bastam um tempo, um espaço e uma vontade.
Crio. Invento-me em cada passo, reinvento-me em cada tempo. No espaço renasço e a paixão é o meu vento. Pela voz me deixo levar e convido-te para esta viagem. Canto e encanto, é o som da minha imagem. O movimento da criação é sempre corpo, é sempre ação. Dança comigo, levo-te pela mão…
Foto 1: Cartaz
Foto 2: Texto "Ser Feliz"
Nos bastidores:
Foto 3
Foto 4
Foto 5
(mais fotografias no facebook)
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