Há tempos mortos. São aqueles em que tudo continua a acontecer, mas ao contrário. A morte é a vida ao contrário. Sem roupas. Sem pele. Sem flores. Sem sorrisos. Atravessa-se o tempo no espaço vazio. Que encontras no caminho? Quem és tu quando estás sozinho? Sim, tu. Tu ao contrário. És sempre tu. Apenas saíste do armário. Morri em tempos. Renasci num segundo. São os contratempos desta travessia pelo mundo.
Coreografia de Paula Careto com música M.J.: "Thriller"
Mais um texto que escrevi para o espetáculo Crio da Academia de Artes Arte Move. Interpretado por Mariana Bandhold, Mariana Silva, Laura Borralho e Sofia Gusmão, dançado depois em Thriller (ver foto).
Atravessiamo, dizia a Julia Roberts no filme Eat, Pray, Love... Atravessei-me. Do avesso. E, avessa, voltei.
Dizia ontem uma das enfermeiras que fui visitar ao IPO, quando soube que tinha feito uma opção contrária à que os médicos me propuseram: "Normalmente as pessoas com mau feitio dão-se bem!" Oi?
o caminho de cada um, cada um vai traçando, não há rotas pré-definidas.
ResponderEliminarbeijinhos e muita felicidade
ora bem :) beijinhos
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