quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Guerra e Paz


Hoje ocorre-me falar um bocado sobre esta questão de estarmos todos no combate ao inimigo, ao mau da fita, o bicho-papão, na batalha pela sobrevivência. Tempo de guerra, aquela em que se dá e também obviamente se leva, porque são estas as regras do jogo. Queremos armar-nos até ao pescoço e entrar a matar! Estamos em estado de sítio! Guerra, guerreiros, combate, batalha, luta... E se isto fosse o Dragon Ball e eu fosse o Son Goku, no fim das contas, já se sabia que só os bons poderiam ganhar! E os heróis! Só que calha que o inimigo está dentro de nós e não fora... e entre mortos e feridos queremos sobreviver... e desatar aos tiros é capaz de correr mal...

Pois se o inimigo esta cá dentro, se calhar o melhor é pensarmos em tréguas e em paz. Aliás, os inimigos há que manter por perto para não nos apanharem de surpresa! Pois, na minha versão das coisas, entendo que devemos procurar a paz e não a guerra, ainda mais quando o inimigo está aqui pelas estradas do nosso corpo! Nem camuflada me valho! Estão a ver o discurso das candidatas a Miss Mundo ou Universo? É isso! World peace, é o que eu quero! Nada mais, nada menos!

Como é que isso se consegue? Ouvindo as vozinhas internas. De que se queixam? De que se queixavam antes da catástrofe? Que medos tens? Consegues perdoar? Consegues perdoar-te? E o stress? Não te atropelas a ti próprio? Não serás o teu maior inimigo? Qual é o melhor caminho para ti, o da guerra ou o da paz?  É verdade que a vida nos desafia e que, de alguma forma, temos de ter um quê de Marte para avançar para o outro nível, mas, se calhar, Vénus tem aqui alguma coisa a dizer, com o seu jeitinho conciliador.

primeiro passeio do ano (28 Fev '13) - meia taliban meia tibetana...


Não acredito que o corpo seja nosso inimigo, porque é feito de material que tem sempre razão, mas a mente, essa sim, pode ser muito mazinha - e burra, desculpem que vos diga... Escolham Paz e o corpo vai atrás. Por isso para mim a cura representa o fim dos conflitos (destes conflitos; outros virão), a paz! Esta é a razão pela qual não há caminhos certos, que possam ser a solução para todos os males. A solução está mais dentro do que fora. Convivo com pessoas que fazem escolhas diferentes das minhas, porque esse é o caminho da sua paz. E só cada um sabe de si. A escolha certa é aquela que te custa menos sofrimento interno - mesmo que sofras para lá chegar -, aquela onde está a tua fé e aquela que te leva a acreditar em ti mais do que qualquer outra! De certeza que não é a minha. É só tua! E depois, sim, temos homem/mulher! Mas esta é só a minha opinião...


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