Tenho precisado menos das palavras ultimamente. Na verdade, as palavras não servem para nada nos momentos que falam por si. Por outro lado, são como uma tatuagem na alma, firmam uma intenção e arrumam os pensamentos. E os medos. A um canto.
Sinto-me numa fase de transição, que como todas as fases de transição, não têm bem nome, lugar, forma ou destino....
quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
"No melhor pano cai a nódoa." foi uma frase que me ficou da minha adolescência, da melhor aluna e da quase-melhor-filha, não fosse nunca ser suficiente para ser a melhor, apesar de única. Não fosse nunca ser suficiente para ser "boa". Criei em mim um padrão de não falhar para justificar o direito a ser a melhor, porque, para as pessoas que nos importam,...
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Não controlamos nada. Já escrevi sobre isto mas custa-me assistir a sofrimento desnecessário provocado pela ilusão do controlo. Eu tenho vindo a aprender sobre isso nos últimos 4 anos, desde o dia em que o A. disse que se ia embora, a minha mãe me ligou a chorar porque a "bomba" tinha explodido lá em casa, as coisas em Cabo Verde só me saíam furadas,...
domingo, 3 de maio de 2015
Voltei à faculdade. Voltei à Faculdade. Não como aluna mas como formadora, para fazer aquilo de que gosto mais, trabalhar com grupos com as técnicas expressivas, juntando a Psicologia com a Criatividade. À partida, seria apenas a evolução natural das coisas, porque era o trabalho que desenvolvia junto da comunidade, em Cabo Verde, mas a construção...
sábado, 2 de maio de 2015
Estou com algumas dificuldades em fazer este post porque: gosto de manter as coisas especiais fechadas a 7 chaves para não perderem a magia, mas também sei que é preciso largá-las aos 7 ventos para que se cumpram; adoro palavras escritas mas às vezes não chegam e outras vezes distorcem.
Fui ter com a Marine para lhe dar um abraço que dissesse...
No Sábado passado, acordei com uma vozinha dentro de mim a chamar-me para Leiria para ir dar um abraço real e apertado à Marine, daqueles onde não moram palavras. Já sabia que ela ia estar à conversa com a Sofia Lisboa na livraria Arquivo e era uma oportunidade para conhecer também a Sofia, cujo livro me levou a fazer toda uma viagem intensa por...
Hoje passei pela Boca do Inferno, em Cascais. Há lugares que revisito, sozinha ou acompanhada, que não me perdem o encanto, mesmo que o turismo os vulgarize. Consigo perder-me no mar, cheia de gente por todos os lados. Ainda assim prefiro-os - aos lugares - nus, para ouvir as ondas e sentir que, para a Natureza, tudo vale a pena, tudo se transforma,...