Sábado, 3 de Maio de 2014
"A Arte da Felicidade" foi o nome da palestra que teve lugar hoje na Quinta da Regaleira, no âmbito da visita de quatro monges do Tibete (exilados na Índia por ocupação chinesa) e da sua tour mundial pela Paz, sobretudo a interior. Seguiu-se uma cerimónia de purificação do ambiente e, da parte da tarde, um concerto com vários músicos, terminando com os cânticos sagrados/orações dos próprios monges. Estes vão permanecer em Portugal durante este mês para vários eventos e consultas individuais para quem desejar, tendo por base a cultura tibetana e o budismo.
Para o budismo, para eliminar o sofrimento devemos essencialmente focar-nos em ajudar o próximo, ou seja, eliminar o sofrimento dos outros. Para isso, é necessário Sabedoria e uma mente que sabe distinguir o bem do mal, o certo do errado. Qual o método para ser feliz? Qual o método para sermos boas pessoas? Ficam as perguntas no ar e dentro de cada uma das pessoas que participou desta discussão.
O mais importante para mim não são respostas, porque as respostas do budismo não serão exactamente as minhas, mas sim as perguntas a ressoar dentro de cada um de nós. Se fizermos as perguntas, as respostas chegarão. Para o budismo pode ser a Compaixão um dos ingredientes da felicidade, por exemplo, quando para mim começa no amor-próprio. Mais importante do que isto tudo. é questionar. Mais importante do que as respostas é haver amor em tudo o que se faz.
Retive esta frase que me serve, embora me servisse mais de mote para toda uma outra discussão:
Uma pessoa com uma mente estável e um corpo estável é uma pessoa saudável.
Ficam algumas fotografias deste dia:
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