Há coisas que não se contam a ninguém. Ninguém. Vai daí ficam cá dentro.
Há coisas que circulam nas nossas veias e palpitam. Vergonha.
Há coisas que não queremos partilhar para não ouvir.
Como se mais ninguém andasse escondido.
Há coisas que todos são e todos criticam.
Das coisas que sofrem, as que morrem jazem em mim, porque o tempo não apaga o que o tempo um dia trouxe e, se assim fosse, já não havia tempo.
É justo falar e deixar rebentar porque, do outro lado da rua, existe a alma que um dia foi tua e que deixaste vaguear.
Re-volta-me, dia, que a noite é para sonhar!
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