Quem passa por uma experiência transformadora tem a mania de
que nada pode voltar a ser o mesmo e até é comum ouvir da parte dos outros, com
uma pontinha de inveja na voz, que gozamos de uma iluminação e de um poder
pessoal que não é para todos – para eles, portanto. Mas, quando a vida volta,
volta o mesmo, velhos padrões, velhos medos, velhos sonhos, velhos egos, velhos
inconscientes, velhos EUS. Qual é a diferença? A capacidade, a competência, a
aptidão e a apetência de transformar. Se tenho a oportunidade de repetir, então
que seja para fazer melhor no presente. Às vezes consegue-se, outras vezes não.
No meu caso, o que muda com o avançar dos anos é sempre o nível de consciência
de mim e, nesse sentido, não é preciso necessariamente um evento catastrófico
para me fazer avançar. Mas dá-se efectiva e necessariamente um salto de
gigante. O passo talvez seja proporcional à experiência.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
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