Hoje, para além de trabalhar e de 'namorar' com os meus alunos, fui namorar com a Dra. F. no IPO. Troquei a hora da consulta, cheguei 5 horas depois e foi o dia em que fiquei despachada mais depressa. Nada acontece por acaso. Fui na hora que devia ir. Tudo fluiu e as minhas análises estão "óptimas". É normal que ainda me ressinta dos efeitos da quimio, diz a médica, "por dois anos, e algumas coisas podem ficar para sempre". A forma como me fala hoje de números e estatísticas é um bocadinho diferente da forma como o fez em tempos. Números são números, eu sou uma pessoa. Números são relativos, eu sou absoluta, se me permitem. O que fica para sempre é a certeza de que a cura se constrói todos os dias, assim como amor, assim como a vida. Hoje namorei-me e espero continuar a namorar-me todos os dias. Até um presente me ofereci. Estou apaixonada pela ideia de viver. E o homem da minha vida há de estar já montado no seu lindo cavalo, a trote. Mas é capaz de não saber ao que vem. Ou ao que vai. Entre vais e vens, cá estamos. Para o que der e vier.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário