sexta-feira, 18 de março de 2016

É mim. É plim.




Há dias em que me esqueço de que sou poesia, deixo que a mente me conduza e me equilibre as medidas. Uma seca. Não há óleo que deixe que pensamentos, palavras e comportamentos se escorreguem sem julgar, sem ter de acertar. Não há água que hidrate os olhos e a pele. Não há som a rimar com alegria. Sou poesia. Improviso. Imprevisível. Deixo que as palavras te toquem e não voltem. Dei-tas. Deixei-tas. Deixo que o amor me toque e não volte. Atrás. Voraz. 
Não sei do princípio. Não me contem o fim. Plim. 

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