Chove lá fora. Toda a gente se queixa deste tempo menos eu. É assim aquela gratidão pelo mundo deitar as lágrimas todas que tem de deitar e me deixar beber da nostalgia de estar assim-assim. Assim contente, assim triste.
O Inverno não fechou a porta e a Primavera só abriu as janelas. Não sei se ria não sei se chore e, por isso, sorrio, porque este tempo também não está para revoltas. Voltei ao chá, voltei à manta, voltei aos livros, voltei aos pensamentos sem fim.
Nasci cheia de perguntas. E, na verdade, não gosto de respostas. Porque não gosto de fins. E são as perguntas que me movem, são as perguntas que me inquietam, são as perguntas que me empurram para a frente, quando estou estarrecida no mesmo lugar.
Melhor do que as perguntas, só mesmo as respostas. Mas, essas, guarda-as para ti. Porque não gosto de fins.
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