Ontem foi o Dia Mundial da Atividade Física e hoje o Dia Mundial da Saúde!
Para o próximo ano faço votos de que cada vez mais a saúde seja vista de uma forma integrada, que se olhe para a pessoa nas suas várias dimensões e não só nas suas partes. Anda por aí muita gente com partes perdidas, desconhecidas ou dissociadas. Claro que podemos focar-nos ou escolher agir só no corpo, só na mente, só no espírito, mas não podemos não saber ou agir como se as partes fossem dissociadas ou como se fôssemos desmembrados do corpo, do pensamento, das emoções ou da alma. (Por isso entendo que os eixos mais importantes são a Saúde e a Educação!)
Que a saúde seja cada vez mais focada na pessoa e menos na doença. Eu adoro entender a patologia e a dor, mas isto só pode ser interessante se for para resgatar a saúde e o amor. Fascina-me esse caminho e por isso partilho a minha construção. Acredito que os médicos precisem de finais felizes para continuar o caminho (a médica da Dani já saíu do IPO e a do meu pai está de saída). Para mim o final é mesmo o menos importante quando nos focamos na pessoa, mas essa é a minha fórmula para aceitar os finais infelizes. Tenho a esperança, no entanto, de que uma saúde focada na pessoa se traduza em mais foram felizes para sempre, não que a vida seja um conto de fadas, mas para que a vida não se transforme, tantas vezes, num filme de terror. A realidade está no meio. A virtude também.
Ontem numa aula minha de Pilates (atividade física), quando disse que era psicóloga (saúde):
Ela: Ah, a Rita tem dois amores!!!
Eu: Na verdade não são dois porque o corpo não anda separado da cabeça. Quanto mais trabalho com pessoas, mais sinto isto!
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