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Segunda-feira, 2 de Dezembro de 2013
Faz hoje um ano. Depois de 4 idas à urgência no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, depois de uma consulta de medicina interna, do diagnóstico de infecção urinária - sem sintomas associados a um quadro de infecção urinária - e de terapêutica para a dita infecção, com quadro clínico a piorar de dia para dia e sem a disponibilidade dos médicos do referido hospital para reverem o seu diagnóstico, tomei 3 tramadol e meti-me no avião rumo a Lisboa, depois de Lisboa para Cascais e de casa para o Hospital de Cascais, donde já não saí. O diagnóstico veio uns dias depois.
Um ano depois, estou aqui, contra a opinião de muitos, mas, se eu seguisse a opinião dos muitos, a história teria sido diferente e provavelmente ainda teria catéteres e transfusões à mistura. Aqui, no sítio onde adoeci, para olhar para tudo de frente, com a sensação estranha de deja vu's a toda a hora, mas ao mesmo tempo de renovAção. Tens a certeza de que estás preparada para ir lá? O que isso vai provocar? Sim, provoca muita coisa, mas estou consciente. E ainda acho que a consciência é a melhor estratégia de defesa. Sei que é assim e sei o que não permito mais que seja assado. Mas não podia não agarrar no touro pelos cornos!
Não é uma loucura estar aqui para contar esta história, um ano depois, tendo em conta tudo o que passei? Não é uma loucura ter passado por tudo isto? Não é uma loucura poder celebrar a vida da forma que o fiz hoje? Por que não aqui, onde tudo começou? Corrijo... onde tudo se manifestou, porque o começo da história, esse, remonta a tempos muito mais remotos... Era uma vez... e a felicidade é para sempre, já se sabe...
Faz hoje um ano. Depois de 4 idas à urgência no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia, depois de uma consulta de medicina interna, do diagnóstico de infecção urinária - sem sintomas associados a um quadro de infecção urinária - e de terapêutica para a dita infecção, com quadro clínico a piorar de dia para dia e sem a disponibilidade dos médicos do referido hospital para reverem o seu diagnóstico, tomei 3 tramadol e meti-me no avião rumo a Lisboa, depois de Lisboa para Cascais e de casa para o Hospital de Cascais, donde já não saí. O diagnóstico veio uns dias depois.
Um ano depois, estou aqui, contra a opinião de muitos, mas, se eu seguisse a opinião dos muitos, a história teria sido diferente e provavelmente ainda teria catéteres e transfusões à mistura. Aqui, no sítio onde adoeci, para olhar para tudo de frente, com a sensação estranha de deja vu's a toda a hora, mas ao mesmo tempo de renovAção. Tens a certeza de que estás preparada para ir lá? O que isso vai provocar? Sim, provoca muita coisa, mas estou consciente. E ainda acho que a consciência é a melhor estratégia de defesa. Sei que é assim e sei o que não permito mais que seja assado. Mas não podia não agarrar no touro pelos cornos!
Não é uma loucura estar aqui para contar esta história, um ano depois, tendo em conta tudo o que passei? Não é uma loucura ter passado por tudo isto? Não é uma loucura poder celebrar a vida da forma que o fiz hoje? Por que não aqui, onde tudo começou? Corrijo... onde tudo se manifestou, porque o começo da história, esse, remonta a tempos muito mais remotos... Era uma vez... e a felicidade é para sempre, já se sabe...
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