Não gosto de guerras, não gosto de conflitos. Sou conciliadora por natureza. Quero paz em todo o lado, até dentro do meu corpo. Por isso mesmo não me faz sentido sequer que a medicina actual proponha tratamentos destrutivos como forma de cura: destruir, eliminar, cortar... Com tantos anos de civilização, como é possível que a solução de conflitos ainda passe pela guerra e pela destruição?
E o que tem uma coisa a ver com a outra?
Tudo. Do micro ao macro, do intrapessoal ao social, passando pelo interpessoal, a violência é a última resposta perante a ignorância, a impotência e o medo. E quando a última resposta passa a ser a primeira por verdades paradigmáticas assumidas e por perspectivar o inimigo como um alvo a abater? E se o inimigo está dentro de nós? E se o inimigo é um homem como nós? E se o inimigo pertencer à nossa espécie e calhar viver no mesmo planeta que estamos a destruir?
Não gosto de guerras e sei que muitas vezes tento conciliar o inconciliável, mas, ainda assim acredito que escolher a guerra é falta de inteligência.
Mas o que me aflige mesmo são as pessoas que não escolhem ou que não têm protecção perante estes cenários. O que é isto???? Não tenho mais palavras para imagens destas...
Fotos Mohammed Salem da Agência Reuteurs
Conflito Israel-Palestina
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